segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Coisas de #Motard

Achei tão curioso que tenho de dividir....

Ontem, lá fui eu Marginal fora com a minha coquette. Estava uma manhã linda, e não posso deixar de comentar aquele cheirinho do mar a entrar viseira dentro.
É realmente uma sensação fantástica.
Então, lá íamos nós, quando nos cruzamos na estrada com um jovem senhor, que vinha de bicicleta (sentido Cascais, e nós sentido Lisboa), e como que automaticamente fez aquele gesto ligeiro com a cabeça de cumprimento.
Achei tão giro, pois geralmente este tipo de gesto fazemos quando vamos na nossa mota ( de mota para mota).
Sim porque os motards são para além de unidos, pessoas educadas que se cumprimentam quando circulam na estrada, independentemente de quem vai na mota, é ritual.
Mas o jovem senhor ia de bicicleta, ou seja, aquele são gesto foi tão espontâneo que  o jovem senhor nem se lembrou que ia de bicileta. Obviamente que retribui o gesto, e o que me deixou a pensar... Afinal se ele não tivesse a iniciativa eu também não o cumprimentava, e porque não?
Porque não dizemos mais vezes bom dia, olá, boa tarde/noite a quem passa por nós?
É esta sociedade que estamos a criar os nossos filhos por isso vamos la deixar os «medos» de fora e cumprimentar as pessoas.
Sabe tão bem...
Há e já agora, obrigada ao jovem senhor, pelo gesto e por me fazer o «clique». Por vezes esquecemo nos de coisas tão básicas e simples de se fazer não é verdade?


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A terapia do Shopping, Motard


Umas compras são sempre terapêuticas não concordam? 
E malas, sapatos, chapéus, relógios, casacos nunca são demais. 
Achei este «Chapéu» para motards uma perfeita delicia.

Mas como a minha coquete é amarela achei que não ia fazer uma combinação muito feliz. Quer dizer o Natal não tarda aí, poderia sempre colocar umas luzes extras e parecer uma árvore de natal, mas não.

Mas esta loja é uma perfeita tentação para nós e para eles também. Pois sim, nós temos a fama das terapias das shoppings mas neste caso especifico (motard's world) se fizermos a média de saldo que uma senhora motard e um senhor motard gastam, as senhoras ficam a perder. Claro, não obstante que as lady's depois gastam mais uns tantos euros noutras coisas mas isso não é importante.

Mas para que fique registado já existe um bom catálogo de peças disponíveis no mercado com conjugações bem interessantes. As cores já há muito que abandonaram o tradicional. O novo design que se aplica também a este tipo de equipamento, joga mesmo assim, com a segurança que precisamos quando circulamos nas estradas com as nossas duas rodas.

Estava um dia bem  cinzento e chorão lá fora, mas aqui dentro havia muitas cores para nos podermos perder neste ambiente de tentação.

Claro que o clássico preto, de preto nunca me comprometo, continua a ser o rei deste tipo de material.

Apesar de já estarem muito bem definidos e tendo a roupa de senhora um corte bem adaptado ao quotidiano actual.

Eu continuo a achar que ir às compras é terapêutico... por isso... até já, vou  ver como fico de vermelho.

#Shopping, #Mulheres e #Motas

Terapia é terapia! E Shopping será sempre daquelas coisas terapêuticas para qualquer mulher. E depois de #9 meses #grávida acreditem que é muittto terapêutico. É que quando estamos no #estado de graça, não é só a barriga que todos os dias cresce um pouco. É importante referir que eu amei estar grávida.  Tenho dois filhos maravilhosos, mas confesso que ficamos todas redondas e as últimas semanas da segunda volta já são saturantes.             Enfim, após 9 meses de jejum de compras, fizemos o dois em um! Andamos de mota e fomos às compras.                                                           Não admira que esteja com um ar maroto/satisfeito por ter feito duas coisas que amo fazer. 
Para além disso é importante para nós mamãs quebrarmos um pouco a rotina de sermos mães 24 horas sobre 24 horas. Afinal os papás e restantes familiares também têm direito de ficarem com os bebés só para eles. 
Para mim esta separação não é fácil acreditem. Para já temos que considerar que aquele bebé teve 9 meses na nossa barriga, e aí, era tão nosso. O pior é que agora tenho dois e continuo a ser uma #mãe galinha.
Talvez por isso esta viagem rápida de descer de casa sem filhos, sem fraldas, sem ovo, sem carro, me soubesse tão bem.
Mas depois falta-nos qualquer coisa... é tão estranho sair a rua sem ter ninguém a fazer disparates ou podermos entrar nas lojas sem termos minutos contados porque está na hora de fazer qualquer coisa ao bebé. Senti-me livre naquela meia hora preciosa. 
Apesar de ter parecido um robbot, de 5 em 5 minutos olhava para o telefone para ter a certeza que não tinha nenhum sos. Entrei no shopping e em vez daquele passeio turístico pelas lojas, fui directa ao motivo que ali me levava. Comprar uma roupinha para andar na minha Coquette.
Devo ter demorado meia hora mas soube assim por uma tarde inteira.
Andar de mota tem muitas vantagens, mas uma das sensações que nas minhas ex's Partner's de estrada (antes desta ja tive outras 3 motas), é as malas. 
Eu faço parte daquele grupo de mulheres que não consegue sair de casa sem, 1 mala, 3 bolsas, 4 carteiras, enfim o kit completo. Por isso as minhas 3 malas da mota são aquele acessório fantástico.
Então agora tentem imaginar este cenário... Estacionar em frente ao shopping toda equipada, capacete, casaco, luvas, mota, cadeado. etc. 5 minutos depois estamos a entrar no shopping vestidas 'casual', apenas com a pochete cor de rosa e sem vestigios nenhuns de mota ou motard! Amei! Senti-me duplamente livre!!
Quem ainda não tem estas caixas ou só tem uma, como era o meu caso, percebe do que falo.
Senhoras, experimentem esta terapia. É delicioso! É uma verdadeira #canja de galinha para a alma.


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

#Familia e #Motas


A importância da Família nas motas e decisivo para o #"To be, or not to be"# ou neste caso andar ou nao andar. E sempre mais facil falar de algo quando o vivemos. E esta é a minha historia...
Eu e o mais que tudo temos mota. Ele faz da sua mota o meio de transporte diário. O que nao conta para a estatística dos km's porque são trajectos reduzidos.
Resumindo do agregado fazem parte:
Eu, o meu mais que tudo, 2 filhos (5 anos , e  a bebé de 1 mês), 1 gato e 2 tartarugas.
Ora tudo arrumadinho cabíamos todos na coquette mas não seria viável.
E aqui entra a real importância de sermos os #dois #motard, ou sermos os dois um só...
Enquanto a coquette saía à rua para circular um pouco, o mais que tudo levava a "tropa" no carro.
Haverá com toda a certeza milhares de soluções mas esta foi a nossa.
Como fazem as outras #famílias motard? Como fazes tu com a tua família?



segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Oficialmente Apresentadas a minha «Coquette»



Olá eu sou a Coquette e a minha nova dona. 

Apesar de já ter alguns anos continua fresca e fofa.

Há uns anos atrás um amigo das duas rodas dizia-me... «Um dia ainda vais ter uma BMW e garanto-te que nunca mais terás outra marca.» Não sei se o meu amigo tinha razão ou não mas o que é certo é que já tive umas quantas motas... mas com uma condução destas nunca me lembro. Será da idade? Afinal tive cerca de 5 anos sem conduzir.

A questão será mais ou menos assim, após a BMW GS será que vou querer outra mota? Daqui a uns tempos vos direi.

Para já o que mais queremos é rolar. O que nos próximos tempos será um desafio. 

Estas nossas paixões nem sempre são muito práticas quando se foi mãe há cerca de 1 mês pela segunda vez.

Também não foi fácil passar os últimos meses da gravidez a venerar a Coquette. Mas até foi giro. Vou vos contar a história dela.

Apaixonei-me por este modelo há uns anos atrás. Entretanto, o agregado familiar já vinha com uma, mas de uma cilindrada bem maior.

Depois de muita ponderação, dúvidas e pesquisas, cruzei-me com a Coquette. Acontece que por essa altura estava grávida de 20 semanas. Ou seja ou comprava a mota e ela ficaria cerca de 20 semanas à minha espera, ou arriscaria a perder o negócio.

Como, não sou pessoa de deixar, optei por ir buscar a Princesa enquanto a minha menina (a minha bébé linda) crescia tranquilamente na barriga da mãe.

Acreditam no amor à primeira vista? Eu acredito! Lá fomos nós visitar a Coquette, mas teve de ser o meu mais que tudo a fazer o test drive. O meu filho, na altura com 4 anos também deu o seu aval igualmente positivo.

Estava escolhida, testada faltava dar a decisão final.

O clã reuniu-se e estávamos todos de acordo. Vamos avançar para a compra.

Poucos dias depois lá estava ela no seu novo lar.

Depois foram semanas de «tortura». Era inquestionável para mim sequer ponderar em conduzir a mota grávida. Até porque a minha barriguinha redondinha não me permitia fazê-lo.

Mas lá estava ela, todos os dias a dizer-me que aguardava ansiosamente por mim. E esperou, tanto que a bateria não resistiu. 

Algumas semanas depois, ou seja, uma semana depois da minha bébé ter nascido lá fomos nós. Circular on the road again. E foi uma sensação espectacular, mas esse será outro capitulo.



A Mota que gosto versus a que posso comprar...

Escolher entre algo que gostamos nunca é uma tarefa muito fácil.
E desta vez também não foi excepção.
No meu caso, optei pela mota que realmente queria.
Claro que dada a limitação orçamental tive de de ir buscar uma menina com mais anitos.

Mas agora que nos vamos tornar nas melhores amigas uma da outra, é colocá-la a circular.

Oficialmente apresentadas, o novo membro da família, a minha Coquette.

Tive alguns anos sem conduzir mas esta mota sem dúvida que tem muitas características que faz a delicia de qualquer motard.

Mas essa história ficará para desenvolver noutro dia.

Hoje termino a dizer que eu escolhi a moto que queria e vocês? Fariam o mesmo?


sábado, 31 de agosto de 2013

Cinema, Motas e Steve Jobs

Amo Cinema! Desde muito cedo que adoro me perder nas telas de um bom elenco cinematográfico.

Esta semana fui ver o Filme do Steve Jobs, rendi-me … e deixei me contagiar pela sua história de vida e de sucesso. Desculpem por não me adiantar mais sobre o filme (que amei) mas existem sítios e pessoas mais indicadas para o fazer.

A minha "onda" é mais motas! No filme do Tio Steve lá apareceu o típico motard, e o verdadeiro motivo da minha conversa de hoje. http://www.youtube.com/watch?v=FrvkCS0ZGPU

A questão é, porque será que a imagem do Motard tem de ser sempre associado a rebeldia ou algum tipo de irreverência? Será herança do Easy Rider em 1969, e que ainda hoje se mantêm? http://www.youtube.com/watch?v=UjlxqANj68U . A dada altura um dos diálogos do filme é exactamente o receio que as pessoas tem dos motards… por serem Livres!

No  filme Jobs, o homem da mota é Rod Holt (Rod Eldard)  aparece associado a um  senhor motard, com pouco tempo a perder, com um ar inteligente e dedicado, mas completamente irreverente...

Para mim Motard é liberdade, concordo plenamente com o freedom do Easy Rider. Mas não gosto daquele conceito que motard tem de necessariamente ser "feios, porcos e maus". Claro que existe algumas limitações mas isso vou deixar para outro dia. Algo do tipo M& M Motas e Moda.

Recordam-se do Top Gun e do Tom Cruise???


Bem, na altura era uma "gaiata" mas delirava com aquele filme e com aquelas imagens fantásticas.  Eu «voava» nas asas daquele filme. E a banda sonora??? Brutal!!! Agora fiquei com vontade de rever o filme...

E claro, tenho de falar no  Kill Bill!!!


Eu gosto imenso dos filmes do Quentin Tarantino com a Uma Thurman  vestida a condizer com a mota, e aquelas manobras todas super star.

Felizmente que o mindset das pessoas evoluiu imenso nos dois principais eixos Nos designers com a estética das motas, e nos gostos dos consumidores.  Tornaram se mais elegantes... Mais exigentes…  Com mais curvas, mais cor e mais glamour.  Isso também se traduziu numa evolução de todos os acessórios que um motard tem disponível.


Mas quase que aposto que se um dia fizer um estudo sobre a imagem de motard, e simplesmente pedir a um grupo misto de pessoas para pensarem num motard e de imediato descrever a imagem que lhe vem a cabeça, aposto que será a imagem de "ferro", preto, barbudo e tatuagens!

Concordam ?

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Motas e Sapatos, o dilema é o mesmo?



A Mota que eu quero, versus a que posso Comprar…

Numa altura em que tanto se fala de crise é sempre um bom tópico de conversa.

A mota que eu quero já passa um pouco os orçamentos. No entanto existem umas quantas outras hipóteses um pouco mais económicas e a acessíveis.

Ao fim ao cabo esta será a minha quarta mota... e quer acreditem quer não continua a ser um dilema na hora de escolher. Afinal não posso comparar a compra da mota à indecisão que é na compra dos sapatos x ou y... Nestes casos acabo na maioria das vezes por comprar os dois pares e assunto resolvido.

Sou mesmo mulher... e nestas coisas das motas por vezes preferia ser tão simples como escolher entre malas, ou sapatos ou relógios!

Pois o problema, é para além dos custos inerentes a uma compra destas,  o espaço...

Será que os nossos motards na versão Masculina também têm estes dilemas?  Ser Mulher é um desafio até na hora de comprar mota? Socorro!!!

Mas voltando as motas... Vou ter mesmo de me decidir... Não queria comprar uma mota com demasiados anos, para conseguir respeitar o meu budget mas é uma das hipóteses que ponho em cima da mesa!

Bem, a única coisa que tenho realmente a certeza é o modelo que quero, a cilindrada e a cor ( ainda posso escolher entre duas).

Mas depois, o racional diz me.... Mas podes ter isso tudo, com uma mota km zero, só que tem o mas... não é exactamente a marca que querias... e nunca será exactamente a mota que queres

E ainda temos outro agravamento!!! O meus mais que tudo tem a mota que eu quero, na cor que eu gosto, apenas numa cilindrada superior... Ou seja... seria o mesmo que eu fosse as compras com a minha melhor amiga... ela ter comprado exactamente a mala /sapatos que eu queria na cor que eu queria... e eu ter optado por aquele modelito mais low cost, muito similar ao original mas que não é aquele!!!

Qualquer Mulher entende o sentimento que falo!!! Dói na alma não concordam?

O mesmo se passa nas duas rodas... Cada vez que iria desfilar com a minha "Coquette" ( claro que já tem nome), ao lado do meu mais que tudo, iria sentir aquela frustração de ... não era exactamente esta que eu queria!!!

Não me parece que consiga viver com esse sentimento!

Vamos ver... Logo vos direi...

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Motard Já não usa o Obrigada ?


Bem sei que estamos em crise... e que realmente temos de poupar! Mas temos de poupar também nas palavras? Ou no caso, os gestos?

Nos últimos meses, tive de deixar de andar de mota, mas isso não faz com que seja menos motard e muito menos, menos atenta.

Se há coisas que realmente prezo uma delas é a boa educação... e fico triste,,, lá por ir de carro não quer dizer que não respeite as duas rodas,,, Que não me afaste ao máximo para as bermas para ver os senhores do asfalto a passar. E acreditem que este fim-de-semana dei-me ao trabalho de contar...

10 para 1!!!

Socorro, dos 10 motard's que passaram por mim apenas 1 agradeceu pelo facto de lhe dar passagem????

Até poderia dizer, que o senhor sabia que a minha mota era da mesma marca da dele, mas não... No meu veiculo de 4 rodas não constava nenhuma faixa a dizer que era motard, ou que tinha mota e muito menos a marca.

Por isso fica o apelo,,, também válido para mim que em breve conto voltar as 2 rodas...

Um gesto, um movimento, um aceno de cabeça... mas por favor manifestem esses «Obrigados» que andam tão esquecidos.