quarta-feira, 17 de setembro de 2014

‪#‎CicloviasLisboa‬ ‪#‎Livros‬ ‪#‎Bibliotecas‬


Já leu o artigo sobre #CicloviasLisboa?

Em continuação falo hoje das bibliotecas municipais.

Pessoalmente  adoro ler. Mas confesso que é um pouco difícil acompanhar o meu «desejo» de ler. Gosto de ler umas palavras de um livro, outras de outro e assim não há orçamento que resista.
Nos meus tempos de miúda, na era que não existia computadores nem internet, éramos obrigados a passar horas na biblioteca.

Por um motivo ou por outro foi um hábito que nunca perdi, Numa destas caminhadas pelas ciclovias, perto do Campo Pequeno, cruzei-me com a Bibiolteca Municpal Palácio de Galveias. Nesta minha sede de ler e saber mais  lá fui à procura daquele livro e lá estava ele. Trouxe-o imediatamente comigo.

Quem tem hábitos de leitura sabe que por vezes compramos um livro, mas a meio largamos pois afinal não era bem aquilo que estávamos à espera. É frequente, e acabamos por gastar algum dinheiro. Atenção que defendo que um livro é sempre um bom investimento, mas se existem milhares deles e não podemos comprar/ler todos é importante escolher bem.

Ora vejamos então a lista de vantagens de ir à biblioteca:

1. A inscrição é gratuita.
2. Posso trazer os livros para casa.
3. Posso perceber se quero mesmo ter aquele livro na minha estante.
4. Posso pesquisar tranquilamente se existe o livro na minha
biblioteca e confortavelmente reservá-lo via internet para ir buscar depois.
5. Posso ler os livros que quiser a custo zero
6. As salas das bibliotecas são óptimos  sítios para se trabalhar, fazer pesquisa.
7. Posso fotocopiar/digitalizar apenas aquelas páginas.

Desvantagens:
1. Tenho de ir buscar/devolver (para o adquirir em loja também teria de o ir buscar).
2. Não posso escrever/ rasurar o livro.

Agora que tanto se fala de regresso às aulas, porque não levar os filhos ao paraíso dos livros?









Até já Lisboa.

13 de Setembro de 2014



domingo, 14 de setembro de 2014

Ciclovias em Lisboa #CicloviasLisboa

Há quanto tempo não dá um passeio a pé em Lisboa?

Lisboa está glamourosa. Está um cidade linda. Muita coisa mudou nos últimos anos. Lisboa, está realmente bonita.



Hoje convido-vos a me acompanhar nesta viagem turística, pelas #CicloviasLisboa.

O trajecto que hoje fizemos, foi da Fundação Champalimaud até à Ribeira das Naus, perfazendo um total de 18 km's a pé.

No nosso caso, demoramos algumas horas porque fizemos também reportagem fotográfica o que demorou um pouco mais. No entanto aqui o fator tempo é relativo e dependerá sempre de cada um.

É um passeio extremamente agradável. A determinada  altura, logo ali perto da Torre de Belém dei comigo a questionar-me: «Ei, Torre onde tens andado todos estes anos? Já não te via à muito tempo! És realmente imponente.»

A verdade é que  passamos por ali diversas vezes. Mas ou porque vamos para reunião, ou com os miúdos para a escola, ou seja lá porque for não passeamos por estes locais.

É um passeio realmente gratificante apesar da quantidade de turistas que circulam nas zonas mais requisitadas.

O que precisamos?
Chapéu
Água (Em diversos locais, Belém, Cais do Sodré e Ribeiro das Naus)
Protector solar
Calçado confortável

WC
Estação de Belém
Docas
Cais do Sodré


Deixo-vos algumas imagens do nosso passeio. Aceitem o desafio. Estacionem a mota/carro e vão conhecer Lisboa a pé.

















Gosta de ler?  Veja este artigo sobre #CicloviasLisboa #Livros #Bibliotecas.




















Até já Lisboa.

13 de Setembro de 2014


FollowII UP Career Coaching,
Marketing e Formação.



quinta-feira, 24 de julho de 2014

«Eu não quero! Eu vou!»

Determinação. 
Confiança. 
Objectivos.

«Eu não quero, eu vou!». foi a frase que me conquistou numa jovem que tinha acabado de conhecer.

Com um comportamento determinado e com uma energia contagiante, Bruna atravessava a sala de hotel com uma precisão de uma jovem adulta.

Fiquei rendida com a sua determinação.            No verão trabalha num Hotel mas sabe exactamente o que quer. E tenho a certeza que vai ter sucesso na sua opção (GNR).

Se soubermos exactamente para onde queremos ir não é tudo mais fácil?

Deu que pensar aqueles 5 minutos de conversa com aquela jovem algarvia tão decida e convicta.

Pergunto, não está na altura de definirmos para onde queremos ir? Você que está a ler estas palavras sabe para onde quer ir? Eu fui obrigada a parar (o que não é uma tarefa fácil) mas hoje, alguns dias depois sei exactamente para onde quero ir.

Um bem-haja para a Bruna Dias e votos de muito sucesso.

Quando terminar o curso, terei muito gosto em voltar a este exemplo de vida  e coragem.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

A história do Cão Surfista, da Costa de Caparica



Era uma vez um cão, que tinha um dono surfista.
Esta é a forma que escolho para vos contar uma história lindíssima de cumplicidade e amizade que assisti este fim de semana na Costa de Caparica.
Caminhávamos na marginal, junto ao famoso Barbas. Reparamos que na praia, um pastor alemão, que irei de chamar Cão Surfista, estava serenamente a olhar para o mar bem perto da água.
O meu primeiro pensamento foi que ele estava à espera do dono, mas estaria o dono dentro de água?
Estavam, naquele momento, vários surfistas na água…

Alguns minutos depois ele levanta-se e desata a correr água dentro. Parecia o meu filho quando era mais bebé e o ia buscar à escola. Aquela alegria de voltaste, voltaste! O Cão Surfista pulava, saltava pois o seu querido dono e a sua prancha de surf estavam de regresso. Que alegria! Típico para quem tem animais, destes nossos melhores amigos que nos enchem de mimos e alegria.






Indiscutível, a cumplicidade dos dois. O dono, depois de umas brincadeiras de vou-te apanhar, agarrou o seu amigo Cão Surfista ao colo. E olhem que aquele Pastor alemão ainda deve pesar uns bons kgs, e com ele ao colo entraram dentro de água. Pranchas à parte era a amizade e o carinho de ambos que reinava.
Depois disso, os dois saíram alegremente de água e permaneceram naquele que era o seu momento. Na sua amizade e cumplicidade.



Achei estes momentos tão maravilhosos que logo ali, disse que iria divulgar aquela história.
Pena que estava de mota, e não pude tirar fotos mais perto. O tempo que iria demorar a lá chegar iria perder esta grande lição de vida e humanidade entre estes dois seres.
Não sei como se chamam, nem de onde são. Mas sei que são amigos e felizes.

Um bem-haja para eles e para todos nós que sabemos cuidar e amar os nossos melhores amigos.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

#GoogleAcademies PT

#Daniel Pereira lidera a formação do #Google AcademiesPT que acontece em Lisboa nos dias 21 e 22 de maio.
Trainer Google mas muito ligado a área de marketing e tecnologias, #Daniel Pereira arrasa com um formação que se enquadra nas necessidades do mercado digital da nossa era.
Com lotação esgotada, a formação do #GoogleAcademiesPT  junta profissionais de áreas muitos distintas da comunicação. Nestas formações, muito importantes para a criação de redes de contactos, junta-se o marketing, as vendas, estrategas designers, gente de agências de publicidade, e uma panóplia de outras profissões com um objetivo comum, aumentar os seus resultados com o #Google.
#Daniel Pereira «tempera» esta formação com um verdadeiro sotaque nortenho, mas mostra a uma sala cheia de pessoas ávidas de aprender, porque ocupa hoje em dia um lugar de destaque na área do digital.
Continuamos então para a segunda parte desta maratona #GoogleAcademiesPT.



sábado, 15 de fevereiro de 2014

#Facebook ajuda crianças como #Colin a sorrir (#Happy Birthday #Colin)

Estava aqui a ler o livro do #Pedro Barbosa, #O Fim do #Facebook, e fiquei a pensar em que ponto é que o #Facebook tem sido útil para mim e para a minha vida.
Pessoalmente, acho que o mesmo tem sido de grande utilidade para mim, e para muito dos meus. Muito rapidamente, sem perder muito tempo, recordo o contacto de pessoas que já não falava há anos, no meu desenvolvimento pessoal, na forma simples de chegar a muita gente, e por mais uma longa lista de boas coisas que aqui poderia acrescentar.
Possivelmente, também o modelo de negócio do #Facebook terá de se adaptar a novas realidades, e a um crescimento que ele próprio criou. As pessoas que habitualmente utilizam esta rede, estão cada vez mais exigentes e cada mais necessitadas de evoluções.
Na minha opinião, não me parece que o #Facebook esteja condenado, pelo menos, enquanto não existir uma rede que consiga se posicionar nos mesmos moldes que ele.
Não imagino o que seria passar dias sem saber as «novidades» da «família», é como se fosse o #Facebook já fizesse parte da «família».
E mesmo que o #Facebook não valesse de nada, são em pequenos gestos que acho que ele tem uma grande mais valia.
Sem me alongar muito, deixo dois episódios diferentes mas que qualquer um deles me deixa presente e assidua do #Facebook.
Uma, a história do filho de uns amigos, que atravessam um desafio difícil chamado IPO. É através do #Facebook que os pais, nos vão mantendo a par da situação deste menino. É também através desta rede que vamos enviando as nossas mensagens de conforto para os pais.
E por fim a história que me fez escrever este pequeno texto.
Era uma vez um menino chamado #Colin, por causa da sua deficiência Colin é excluido pelos seus amigos. O seu aniversário é no próximo dia 09 de Março. A mãe, perguntou-lhe se ele queria uma festa para o seu 11º aniversário, e ele disse que não, pois não tinha amigos.
A mãe, criou então uma página https://www.facebook.com/Coliniseleven, a pedir que a ajudassem a enviar palavras positivas e pensamentos encoorajadores para o Colin. Termina a pedir ajuda, para o filho ter um dia muito especial. E vejam por vocês o que está a acontecer. Parece-me que o Colin se tonou um fenómeno de popularidade, só não sei se os pais conseguiram manter segredo até dia 09.
os dados do Colin são:
Na  próxima semana vamos fazer chegar uma carta nossa assinada por todos cá de casa ao Colin. É o nosso singelo contributo para faze lo sorrir. Agora pergunto, se o #Facebook existisse apenas com o propósito de ajudar estas duas crianças, já não teria valido a pena? Francamente sim!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

#Cabo da #Roca Parte IV - A #tradição #motard no #Cabo da #Roca

A tradição do Cabo da Roca mantém-se, ainda hoje estão disponíveis os certificados que comprova em como o seu proprietário esteve no ponto mais ocidental da Europa.

Mas não foi o único testemunho que consegui recolher na primeira pessoa,...


Mail recebido  no dia 03 de Outubro de 2005, por Paulo Gomes:

O encontro semanal do C. Roca não será dos mais antigos. Penso ter comparecido nos primeiros encontros e, ou eu sou muito velho ou esses encontros foram para aí à 20 anos!
Antes de ir à Roca já conhecia o encontro de 6ª à noite na Mexicana esse muito mais antigo.

Mail recebido  no dia 04 de Outubro de 2005, por Alberto:
Os locais de culto, nascem um pouco por acaso: descobre-se um sitio giro para ir tomar um café, e curiosamente para se lá chegar, há uams curvas fantásticas para puxar pela adrenalina... quanto ao resto, é muito o passar de boca em boca, do género "porque não apareces na Roca? o pessoal tem aparecido por lá, curtem-se umas curvas". Em rigor, não sei como começou na Roca ou no Espichel mas atrever-me-ia a afirmar que não foi pré-determinado.


Mail recebido  no dia 04 de Outubro de 2005, por Luis Pinto Coelho:
Os locais de culto apareceram ao longo dos anos, de forma expontânea, antes de se tornarem instituições.
Como aparecem? É uma boa pergunta e, para tudo o que é espontâneo, há muitas razões não evidentes e pode-se sempre encontrar explicações à posteriori. (...)
(...) Locais como o Cabo da Roca tornam-se pontos de encontro, simplesmente porque são locais bonitos, onde há espaço para parar e um pretexto para um belo passeio. Já era desde sempre destino de passeio para os motociclista de entre Lisboa e Sintra, e local de encontro para um pequeno almoço tardio ao Domingo. Motociclistas que deram origem ao MC Sintra e outros amigos tinham o hábito de ir ao Cabo da Roca, quando foi o boom das vendas de motos aquando da entrada na CEE e, o ponto de encontro tornou-se  moda dos então neo-motards.
O Cabo Espichel também é outro local de culto, porque já era ponto de encontro dos motociclistas da margem sul.
É um caso a estudar, mas, os motards tem uma tendência para cabos; deve ser o desejo de fazer a estrada até ao fim e só paramos quando já só há mar pela frente. Deve ser por isso que, em viagem, seja na Galiza, na Bretanha ou na Cornualha, lá estamos sempre a ir parar aos cabos e há sempre motos. Uma das mecas do motard é ir ao Cabo Norte...
No Porto, a Foz sempre foi local de encontros de motociclistas, simplesmente porque é bonito, há cafés e vista para o mar.
No centro de Inglaterra, onde estão longe do mar, juntam-se centenas, ou milhares, de motos em Oxford porque é bonito, há espaço, há jardins e e muitos pubs. Somos uns sentimentais...  (..)
Mail recebido  no dia 04 de Outubro de 2005, por Alberto :
(...) Os locais de culto, nascem um pouco por acaso: descobre-se um sitio giro para ir tomar um café, e curiosamente para se lá chegar, há uams curvas fantásticas para puxar pela adrenalina... quanto ao resto, é muito o passar de boca em boca, do género "porque não apareces na Roca? o pessoal tem aparecido por lá, curtem-se umas curvas". Em rigor, não sei como começou na Roca ou no Espichel mas atrever-me-ia a afirmar que não foi pré-determinado. (...)


De acordo com o livro "As Motos do Século - o Século das Motas o fenómeno do cabo da roca nasceu na década de 80, quando um grupo do recém criado Moto clube de Sintra, (...)em amena conversa sugeriu que se passasse a fazer um encontro de matinal, para o pequeno almoço no cabo da roca,(...).

“Estava-se no final  de 1987 e foi combinado o domingo em que todos se juntariam para  realização do primeiro encontro de motociclistas. Para além da sua enorme beleza, a escolha desse local era a ideal, pois no Moto Clube de Sintra havia muitos sócios, apaixonados por motos antigas que se filiaram depois dos primeiros passeios de setembro, e o cabo da roca era a meio caminho, quer para os que iam de Sintra, quer para quem vinha de Cascais e do Estoril.
Nesse primeiro domingo choveu a cântaros como só chove em Sintra. Dos que prometeram ir, só apareceram meia dúzia de sócios para o combinado pequeno - almoço, gelados e ensopados. Mas, no dia seguinte à noite, no Moto Clube de Sintra, claro que disseram que tinha estado uma manhã fantástica no cabo da roca, graças aos efeitos do típico microclima da região! Resultado, domingo a domingo, o encontro começou a ser mais concorrido.
No último encontro desse ano, em Dezembro, Jorge Fragoso(sócio fundador nº 2) apareceu vestido de Pai Natal: Foi memorável e festejaram com o  vinho do porto e com bolo-rei que Duarte Forjaz levara na sua SUZUKY GSX  550.
Entretanto, Agostinho Gabriel, sócio fundador Nº 3 e então tesoureiro, combinou  com o concessionário do café do cabo da Roca, que o pequeno almoço fosse pago com a um preço simbólico. Informados os sócios, Jorge Morgado da revista Motojornal divulgou este ponto de encontro domingueiro.

Enfim, é sobejamente conhecido o efeito multiplicador desses encontros, ainda hoje vêm adeptos não só da zona, como de Moto Clubes distantes. De inicio a maioria das pessoas que lá ia sabia que havia um livro de presenças, o que permitiu fazer estatísticas sobre a proveniência dos adeptos.

Mail recebido  no dia 10 de Outubro de 2005, por AT de R1 (?)

(...) Depois...chegou o ano 74...motas eram um "luxo burguês" e... ACABARAM, foram extintas(para bem do proletariado) !!!

Só cerca de uma década depois... começaram a ressurgir de novo !!

Como já foi dito e neste ressurgimento... formou-se o Moto Clube de Sintra.
Os seus membros aos Domingos, costumavam juntar-se na praça da antiga Sintra, alguns petiscando uns "travesseiros", na Piriquita.
Mas, como sempre ocorre com os amantes das motas, a coisa nem dava para aquecer o motor, quanto mais "matar o vício".
Vai daí, alguém se lembrou de andarem mais um pouco, por umas estradas serpenteantes e sem tráfego (a cujo fascínio nenhum motociclista resiste, vá lá saber-se porquê!!!) até um local aonde ninguém ia, mas que tinha um café e uma vista soberba sobre o mar, um tal Cabo da Roca.
Nesses anos, ainda ninguém tinha reparado que era o "ponto mais Ocidental da Europa" e ninguém pensava em ir ali, por umas estradas manhosas, numa manhã de Domingo, durante o Inverno.
No entanto, os membros do Motoclube gostaram, apreciaram a solidão, a vista, as curvas para lá chegarem e foram passando a palavra aos amigos e conhecidos.
O número de presentes foi crescendo... a "patine" das solitárias manhãs dos Domingos Invernosos, enquanto a família dormia, foi solidificando, excepto...no preço!!! do raio daquele apetecível café quente... para aquecer as mãos frias... fruto de uma unidade vocacionada para os estrangeiros do Verão.
O Escudo valia pouco, mas as palavras dos motociclistas compensaram e foi acordado um preço mais reduzido para as manhãs de Domingo e presente um "Livro de Honra" para justaporem as suas rubricas (se o conservaram, terá algumas minhas).

Actualmente, já não é o que foi !!!! incrível era se fosse... Dúúúúúhhhhhh)

Há cerca de 20 anos, pavimentaram as estradas e... aquelas curvas... com piso novo!!!! Trouxeram outras gentes, outros usos.
Algures (Malveira), num dos percursos, montaram um "Circo", amplamente frequentado!!!... mas que nada tem a ver com o Cabo e o seu espírito.
Deixou de ser o ponto de encontro dos amigos dos amigos, passando a ser local de deslocação de quem tem mota e também outro meio de transporte qualquer, quer de Inverno, quer de Verão.
O café mudou de local, foi para a cave, cresceu e julgo que perdeu o livro.

No entanto, ainda continua a ser nas solarengas manhãs, dos Domingos de Inverno, que é mais imponente, juntando um tal número de motas... que muita afamada concentração gostaria de ter!!! (...)

#Cabo da #Roca Parte III Boletim da Comissão Municipal de Turismo de Sintra



In Boletim da Comissão Municipal de Turismo de Sintra, ano IX, Maio – Setembro 1970 Nº 9 –     II SÉRIE 


In Boletim da Comissão Municipal de Turismo de Sintra, Ano IX, Outubro –Dezembro 1970   Nº10 – II SÉRIE



In Boletim da Comissão Municipal de Turismo de Sintra, Ano IX, Outubro –Dezembro 1970 Nº10 – II SÉRIE


#Cabo da #Roca Parte II - O #Farol do #Cabo da #Roca



(Documento gentilmente cedido pelo Posto de Turismo do Cabo da Roca)

O posto de turismo e o Restaurante que ainda hoje existe foram inaugurados em 31 de maio de 1970. Segundo o Boletim da Comissão Municipal de Turismo de Sintra, esta era «uma velha aspiração da Câmara Municipal de Sintra e da sua Comissão de Turismo».  Por esta altura já o Sr. António Pedro, ainda hoje funcionário deste posto de turismo, já lá passeava. «Recordo-me da inauguração, foi com o Sr. António José Pereira Forjaz, na altura Presidente da Câmara de Sintra, e o Rancho Folclórico Os Saloios de Macieira/Sintra. A minha moto foi uma das primeiras a fazer esta viagem, visto ser o meu meio de transporte para vir trabalhar.»

#Cabo da Roca Parte I

Tudo começou no dia 02 de Outubro de 2005....

Caros MCV,

Hoje num dos passeios de domingo ao Cabo Espichel comentei se alguém sabia alguma coisa da estória dos Cabos Roca/Espichel e como se tornaram lugares de culto Motard’s.

O que se falou na altura é que o mesmo tem a ver, com o terreno (curvas e contra curvas), mas será k alguém especificamente como começou? Ou pelo menos se tem uma ideia de quantas gerações já não terão passado por ali?

Todos sabemos que estes locais são conhecidos pelos Motard's e pelos comuns dos mortais.... como verdadeiros locais de tradições, mas e a verdadeira estória que deu no que vemos hoje?

Obrigada pela vossa ajuda.

Beijinhos e Boas Curvas,
MRamos
Girl on The Road
CB 500

Ao escrever este mail, e em boa hora o fiz, estava longe de pensar que esta minha curiosidade, me levaria a sítios e a pessoas que jamais poderia  pensar em conhecer.

Até à data de hoje e só estamos em Novembro, já passei por Bibliotecas (Oeiras e Sintra); O Vespa Clube de Lisboa; e claro pelo Cabo da Roca.

Surpresas? Muitas.... Primeiro porque as minhas pesquisas foram alimentadas por pessoas... Pessoas que se disponibilizaram em me ajudar, .... como se de uma «Velha Guarda» se tratasse, se vestisse a rigor... e trouxesse e passa-se para o papel, memórias de tempos vividos.

Apaixonada por essas recordações, perguntei, e perguntei e tornei a perguntar... Caindo no risco de ridicularizar a minha pessoa com tanta pergunta.. Mas as respostas falaram por si, e foram testemunhos demasiado valiosos que me deram força para continuar a pesquisar... Como se fossem testemunhos incompletos, com ligações para outros testemunhos.

Há quem defenda que esta minha curiosidade se deve ao facto de só agora ter entrado neste Mundo Motard. Talvez sim, talvez não....

Mas para vos contar tudo terei de começar pelo principio.

Em Agosto deste ano inscrevi-me no MCV (Moto Clube Virtual), o motivo foi simples! Precisava de conhecer Motard’s para ter companhia para os meios passeios, e concentrações. Dado o meu grupo de amigos nenhum ser motard, precisava de encontrar pessoas que sofressem da «mesma doença» que eu...

Rapidamente, fui convidada, como todos os membros recém-chegados são, a comparecer num dos imensos eventos... (Desde almoços em Lisboa, em Monsanto; a encontros semanais com locais para Inverno/Verão, há de tudo um pouco, para todos os horários e disponibilidades).

E lá fui eu, acompanhada por um membro desses encontros, conhecer as pessoas que estavam por detrás dos nomes que ia conhecendo «virtualmente».

A recepção no Torre Latina


Não foram simplesmente um grupo que me recebeu mas sim um grupo de pessoas todos diferentes, Motard’s de alma e coração que me abriram a porta de um mundo novo, e porque não de um mundo que à muito ansiava conhecer.

No dia fiquei responsável pela Crónica que passo a descrever....

Mas sobre este grupo fantástico falarei mais à frente.

Nos dos diversos mails que recebi, encontrei esta definição que no fundo traduz para o papel o que é ser Motard.

Mail recebido  no dia 13 de Outubro de 2005, por Fernando Alberto:
« Muita gente me pergunta o que é ser motociclista. ser piloto de corrida?, É ter uma velha moto na garagem, ou uma reluzente Harley na carreta? É fazer trilha nos fins de semana ou apenas ter habilitação torna uma pessoa um motociclista?
Em vários anos de motociclismo, conheci várias pessoas que pilotam ou possuem motocicletas e me atrevo a tentar descrever o que é ser um motociclista.
O termo motociclista, genericamente se enquadra a todos que andam de moto, mas como não conseguimos perder a mania de rotular, acabamos chamando-os de motoqueiros, traieiros, estradeiros, harleiros, e outros rótulos, pejorativos ou não.

Para começar o verdadeiro Motociclista nunca vê sua moto como um investimento, seja ela de qualquer modelo ou tamanho. Vê como se fosse uma mulher, pela qual se apaixonou um dia. Nada o impede de se apaixonar várias vezes, até que um dia ele descobre que sua paixão não é "aquela moto", é andar de moto Um motociclista não mede esforços para fazer o que ama e jamais associa dinheiro, ganhos de capital, inflação, etc... à sua paixão.
Ser motociclista é cuidar da moto que lhe dá prazer, é dar-lhe um banho, é perder horas de seu fim de semana colocando um acessório, ou simplesmente polindo, consertando algo ou tirando a poeira. O motociclista faz questão de entender o seu amor.
 Ser motociclista é passar o máximo de tempo possível sobre sua moto, escolher as viagens ou trilhas mais longas. É chegar e ao invés de voltar, resolver ir mais longe, é rodar, rodar, rodar e querer mais.
 Ser motociclista é coisa que vem no sangue. Não conheço nenhum grande jogador que tenha começado a jogar depois que se estabilizou na vida ou teve dinheiro para comprar um time. Todos sem exceção, começaram a se interessar pela bola ao mesmo tempo que aprenderam a andar. Ser motociclista não foge a regra, ninguém vira motociclista, a gente nasce motociclista. Ser motociclista não é se unir em "gangs", fantasiado de "bad boy", para amedrontar as pessoas e fazer coisas que não teria coragem de fazer se estivesse só.
Ser motociclista não é ir para os "Points" da moda, no fim de semana, parar a moto, ficar a noite inteira contando vantagens de quanto gastou em acessórios e depois voltar para casa. Ser motociclista é rodar com a moto, mesmo sem ter ninguém para  mostrá-la. Nada impede que um motoboy, o qual rotulamos hoje de motoqueiro seja mais motociclista que muitos proprietários de motos. Uns diriam que ser motociclista é uma doença, eu digo que é um caso de amor.»

On 10/4/05, Luis Pinto-Coelho <lpinto-coelho@tomvitoin.com> wrote:

A relação com a moto também faz parte do Código de Valores, não basta gostar dela ou o jeito que ela nos faz; o frigorífico e o esquentador também fazem muito jeito, mas quem gostar dum electrodoméstico como de uma moto é melhor ir ao Psiquiatra!...

A moto pode ser potente ou não, nova ou velha, bonita ou feia, que nós gostamos dela acima de todas as outras porque é a Nossa Moto; ela é o suporte de todo um estilo de vida e isso torna-a um Objecto de Culto! Que não tem nada que ver com a ostentação de um "sinal exterior de riqueza", até porque essa riqueza é interior...

Um motard pode estar sem mais ninguém, na garagem ou nos confins de um deserto, apaixonado pela sua velha moto, companheira de tantas viagens e aventuras; Não tem nada que ver com um gajo estatar a dar mostras públicas de afecto a uma moto que não lhe diz mais nada do que ser o último modelo de topo de gama em frente a uma esplanada cheia de gente conhecida.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

#Ser #Motard é... (#Versão #Feminina)

Ser Motard é….Versão Feminina

Principalmente porque sou Mulher! Não abdico das coisas normais que a maioria faz o cabeleireiro, a manicura, as saídas com os amigos, a vida familiar, a dona de casa. Enfim a rotina normal diária de uma Mulher. Mas este meu depoimento tem um objectivo formal, passar a todos aqueles que julgam que sabem o que é um Motard, perceberem que ser Motard é algo de muito grandioso.


Foi neste mundo, que encontrei as experiências e a verdadeira essência do ser humano. Nem tudo é mau como as pessoas pensam…. Os Motard’s gostam de andar em bandos, e é costume e habitual, ver grupos de motas! Porquê? Pelo prazer de rodar, de andar! Motard é sinónimo de união, de espírito de entre-ajuda, de amizade de laços fortes.

Para além dos convívios que se vê nas concentrações, Motard também sofre! Carregamos muitas vezes a nossa mota, com o essencial para o nosso destino, e é comum assistir a ver-nos carregados com mochilas bem pesadas às costas. Vestidos a rigor, quando o calor aperta com os fatos que nos derretem, em prol da nossa protecção!

Ainda hoje me considero uma Motociclista inexperiente, visto os km’s que as minhas três motas fizeram, juntos, não chega a uma parte da maioria dos Cavaleiros da Estrada que fazem km’s e km’s sobre as suas duas rodas. Mas mesmo assim, e quanto mais Motociclistas conheço mais reforço esta minha teoria! Eles não reclamam que a minha velocidade é baixa, ou que não os acompanho! Ajudam-me explicam-me como fazer melhor as curvas ou tirar um melhor partido da Mota! Congratulam-me pela mota nova, e desejam-me sorte para o futuro!

Motard discute motas! E acreditem a minha mota é sempre melhor que a tua! Discute-se marcas, curvas, velocidades! Juntem um grupo de Motociclistas e escutem-nos de perto! A mecânica, a velocidade, tudo se fala.

Mas a beleza que um Motociclista vive é sem dúvida incomparável. Muitos dos amigos, conhecidos e familiares, tentam perceber qual é a sensação, que velocidade é que dá? Mas para nós que sabemos os perigos que é rolar na estrada, sabemos que a Paixão que nos guia, vai para lá de velocidades.

É sem duvida um espectáculo digno de se ver! É comum nas cidades onde habitualmente decorrem concentrações, os populares saírem à rua, para cumprimentarem os Motard’s que se deslocam de todo o lado para participarem numa concentração. Para apanhar pó, dormir muitas vezes no chão, sobre terreno duvidoso, passar frio, sobreviver às grandes doses de álcool que se consome, mas não me recordo de ver numa concentração, caras tristes ou rezingas ao amanhecer! É um grande clube com muitos sócios. Os motoclubes reproduzem-se e as pessoas respeitam os motoclubes como a uma religião! Defendem o seu como o seu clube de futebol, e envergam os seus nomes estampados nas costas e desfilam pelas estradas onde quer que haja festa eles estão lá!

Especialmente ás leitoras que agora tomam contacto com este meu testemunho, que desejam conhecer este pequeno grande mundo. Não o receiem. Increvam-se na escola de condução mais próxima. E procurem o Motoclube mais perto da vossa residência. Existe mesmo um motoclube feminino, se for o caso de se sentirem mais à vontade.

Nos dos diversos mails que recebi, encontrei esta definição que no fundo traduz para o papel o que é ser Motociclista:

Mail recebido no dia 13 de Outubro de 2005, por Fernando Alberto:

« Muita gente me pergunta o que é ser motociclista. ser piloto de corrida?, É ter uma velha moto na garagem, ou uma reluzente Harley na carreta? É fazer trilha nos fins de semana ou apenas ter habilitação torna uma pessoa um motociclista?
Em vários anos de motociclismo, conheci várias pessoas que pilotam ou possuem motocicletas e me atrevo a tentar descrever o que é ser um motociclista.
O termo motociclista, genericamente se enquadra a todos que andam de moto, mas como não conseguimos perder a mania de rotular, acabamos chamando-os de motoqueiros, traieiros, estradeiros, harleiros, e outros rótulos, pejorativos ou não.

Para começar o verdadeiro Motociclista nunca vê sua moto como um investimento, seja ela de qualquer modelo ou tamanho. Vê como se fosse uma mulher, pela qual se apaixonou um dia. Nada o impede de se apaixonar várias vezes, até que um dia ele descobre que sua paixão não é "aquela moto", é andar de moto Um motociclista não mede esforços para fazer o que ama e jamais associa dinheiro, ganhos de capital, inflação, etc... à sua paixão.
Ser motociclista é cuidar da moto que lhe dá prazer, é dar-lhe um banho, é perder horas de seu fim de semana colocando um acessório, ou simplesmente polindo, consertando algo ou tirando a poeira. O motociclista faz questão de entender o seu amor.
Ser motociclista é passar o máximo de tempo possível sobre sua moto, escolher as viagens ou trilhas mais longas. É chegar e ao invés de voltar, resolver ir mais longe, é rodar, rodar, rodar e querer mais.
Ser motociclista é coisa que vem no sangue. Não conheço nenhum grande jogador que tenha começado a jogar depois que se estabilizou na vida ou teve dinheiro para comprar um time. Todos sem excepção, começaram a se interessar pela bola ao mesmo tempo que aprenderam a andar. Ser motociclista não foge a regra, ninguém vira motociclista, a gente nasce motociclista. Ser motociclista não é se unir em "gangs", fantasiado de "bad boy", para amedrontar as pessoas e fazer coisas que não teria coragem de fazer se estivesse só.
Ser motociclista não é ir para os "Points" da moda, no fim de semana, parar a moto, ficar a noite inteira contando vantagens de quanto gastou em acessórios e depois voltar para casa. Ser motociclista é rodar com a moto, mesmo sem ter ninguém para mostrá-la. Nada impede que um motoboy, o qual rotulamos hoje de motoqueiro seja mais motociclista que muitos proprietários de motos. Uns diriam que ser motociclista é uma doença, eu digo que é um caso de amor.»

Mail recebido em Outubro de 2005 de Luis Pinto Coelho:

A relação com a moto também faz parte do Código de Valores, não basta gostar dela ou o jeito que ela nos faz; o frigorífico e o esquentador também fazem muito jeito, mas quem gostar dum electrodoméstico como de uma moto é melhor ir ao Psiquiatra!...
A moto pode ser potente ou não, nova ou velha, bonita ou feia, que nós gostamos dela acima de todas as outras porque é a Nossa Moto; ela é o suporte de todo um estilo de vida e isso torna-a um Objecto de Culto! Que não tem nada que ver com a ostentação de um "sinal exterior de riqueza", até porque essa riqueza é interior...
Um motard pode estar sem mais ninguém, na garagem ou nos confins de um deserto, apaixonado pela sua velha moto, companheira de tantas viagens e aventuras; Não tem nada que ver com um gajo estatar a dar mostras públicas de afecto a uma moto que não lhe diz mais nada do que ser o último modelo de topo de gama em frente a uma esplanada cheia de gente conhecida.